Sobre Gregório de Nissa
Notável teólogo e mestre espiritual, Gregório de Nissa opôs-se ao Arianismo, que era favorecido pelo Imperador Valens e por muitos bispos.
Obras
A Vida de Moisés – Tratado sobre a Virgindade – Vida de Santa Macrina – A Catequese da Fé – As Beatitudes – A Criação do Homem – O Cântico dos Cânticos – Cartas.
Importância
Reconhecido como um dos Pais (ou Padres) da Igreja, Gregório de Nissa participou (com grande prestígio) do Concílio de Constantinopla, que deu forma final ao Credo de Nicéia – Constantinopla, até hoje rezado por todos os cristãos. Máximo o Confessor o chama de “Doutor do Universo”. O II Concílio de Nicéia o chama de “Pai dos Padres”. Philotheus Boehner e Etienne Gilson, no livro “História da Filosofia Cristã” (Vozes, 1988) afirmam que “do ponto de vista do vigor filosófico-especulativo, Gregório só é inferior a Orígenes entre os Padre Gregos”.
É festejado a 10 de Janeiro pelas Igrejas do Oriente. A Igreja Romana festeja Basílio Magno e Gregório de Nazianzo a 2 de janeiro. O Martirológio Romano o menciona discretamente a 9 de março, após São Francisco Romano. O Catecismo da Igreja Católica contém 8 citações de frases suas. Na Carta Apostólica “Orientale Lumen” (1995) o Papa João Paulo II reconhece a dívida da Igreja para com os padres Capadócios, e reconhece os fundamentos do “apofatismo” das Igrejas do Oriente.
Para mais informações sobre Gregório de Nissa e textos de sua autoria, acesse os sítios: http://www.bhsu.edu/artssciences/asfaculty/dsalomon/nyssa/home.html
http://xoomer.alice.it/giampib/
4 comments:
Sérgio, parabéns pelo blog. Temos agora mais uma fonte onde beber sabedoria e nesse sentido as palavras de Dom bernardo Schuh me tocaram especialmente: "Estar bem diante de Deus é melhor que sentí-lo. Não se queira sentir. O sentimento cansa. Mas a tranqüilidade do ser, no estado de amor, que Deus entende porque Cristo o entendeu, este é o verdadeiro estado de oração."
Na mesma linha dessas palavras tão... apofáticas de D. Bernardo Schuh, Hans Urs von Balthasar observa que, para São Gregório de Nissa, o "ser está implicado em todo juízo sobre Deus, é pressuposto como origem e termo de todo pensar". A este gigante entre os Padres, intelectual douto e criativo, "não é [porém] a dinâmica da ascensão [à maneira de Plotino talvez?] que realmente lhe interessa: pouco lhe importa pensar, ele quer amar.(...) Por aí ele é cristão; aí está situado seu Eros que ele exprime em termos únicos". O cristão contemplativo aprende a ordenar "o ardor do desejo para estabelecê-lo como verdade permanente da existência". O que só é possível porque descobre que o desejo não é "um absoluto"; não se inscreve numa cansativa dinâmica de progresso indefinido, respeitavelmente faustiano talvez, mas abre-se na acolhida do "desejo e amor de Deus" que "se identificam com a imagem de Deus em nós".(Hans Urs von Balthasar, introdução ao Comentário de S.Gregório de Nissa ao "Cântico dos Cânticos", Migne 1992.)
PARABÉNS POR ESTE LINDO SITE.
http://www.youtube.com/watch?v=tijk2XNaScc
CLIQUE... DIVULGUE ESTE FILHO DE GREGÓRIO...
ABRAÇO,
ELIZABETH MEDEIROS
Gostaria de maiores informações à respeito de São Gregório ter sido casado. Como nesta condição pode ele ter se tornado padre. Sua esposa morreu? O que houve? Li em um outro site que ele a abandonou. Isto é verdade? Qual teria sido o motivo, a fim de ter sido acolhido como padre e, posteriormente bispo?
Desde já agradeço!
meu email: ramon.gomes30@yahoo.com.br
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